ECP no Pan 23: Bia e Baby ficam com bronze e agora lutam pelo ouro por equipes

Judocas do Pinheiros, e do Brasil, agora vão buscar o ouro por equipes

As derrotas nas semifinais foram doídas, tristes e amargas para quem treina pensando em levar o ouro. Mas Rafael Silva, carinhosamente conhecido por Baby e Beatriz Souza, a Bia, não decepcionaram. Ganharam as lutas seguintes e foram para a disputa do bronze. E venceram. O bronze é também uma medalha importante.

MEDALHA AO NOIVO

Bia enfrentou foi disputar o bronze depois de marcar um waza-ari, imobilização por 10 segundos e vencer a peruana Yuliana Bolivar. Na decisão da medalha, a brasileira, atleta do Pinheiros, não decepcionou. Na decisão da medalha, Bia aplicou um ipponzaço na Venezuela Amaranta Urdaneta.

Bia Souza aplica um ippon e conquista medalha de bronze na categoria 78 kg no judô. Foto – Gaspar Nóbrega/COB

Voltando a sorrir na zona mista, onde passam os atletas após a luta, Bia Souza estava mais à vontade. “Não vim aqui para brigar pelo bronze. Minha meta era o ouro, mas não deu. Se fosse previsível seria sem graça. Agora é treinar, melhorar cada vez mais e partir para a próxima”, disse.

Mostrando realmente que sair ganhando o bronze é melhor que sair perdendo com a prata, Bia dedicou a medalha ao noivo Daniel Aleixo. “Vou oferecer para meu noivo. Meu parceiro em tudo, inclusive minhas viagens que são muitas. Ele merece”, finalizou.

Baby, agora ouro por equipe

Depois da medalha de bronze nesta segunda-feira (30), agora chega a vez da esperança de medalha na disputa por equipe. E Baby Silva está confiante nele e nos companheiros.

“Vou tentar ajudar o máximo a equipe para tentar levar essa medalha de ouro. As equipes estão muito homogêneas. Cuba e Canadá são adversários fortes, mas vamos para cima em busca desse ouro”.

Depois de eliminado na semifinal pelo cubano Andy Grando, que acabou sendo ouro, Baby foi para a disputa do bronze com vitória sobre o mexicano Sérgio Del Sol por ippon. Em luta equilibradíssima, o brasileiro só conseguiu a vitória quando aplicou um ippon no canadense Marc Deschenes.

Sobre a medalha de bronze, fez uma dedicação especial. “Quero dedicar a medalha aos meus companheiros de treinos no Pinheiros. Estou muito feliz. Continuar a caminhada. Era um sonho ganhar um ouro no Pan. Só tinha lutado um em 2015, mas judô é isso. Do outro lado tinha outro cara, forte, ágil que lutou com inteligência. Agora é descansar e voltar a enfrenta-lo na disputa por equipe”, completou Baby.

BIA DA ESGRIMA

Bia Bulcão, lutou muito mais não conseguiu vencer a chilena e sua torcida. Foto – Miriam Jeske/COB

Bia Bulcão, do florete, fez uma apresentação espetacular diante da chilena e da sua enorme torcida. Chegou a equilibrar em vários instantes, depois de um começa dominado por Antônia Inostroza, do Chile. A brasileira, do Pinheiros,  ficou 2-9 atrás no marcador. Reagiu e chegou ao ponto de empatar quando estava atrás em 8-9. No último período, empurrado pela torcida, a chilena acabou fechando a partida em  15-11.