As Águas Pinheirenses

Quando as temperaturas sobem, a água torna-se uma grande companheira e garante momentos de lazer e diversão. O acervo do Centro Pró-Memória tem diversos registros dessa interação dos associados com as águas, não apenas na prática dos esportes aquáticos como em momentos de recreação, desde os primeiros tempos do Clube.

Mesmo antes da instalação das piscinas no terreno atual, os pinheirenses já nadavam e remavam no rio Tietê utilizando um barracão de apoio às margens. Em 1920, com a compra do terreno às margens do rio Pinheiros, a primeira obra executada foi a construção de um abrigo para os barcos a remo, a famosa casa de barcos, e os cochos de natação, uma opção segura para brincar e nadar no rio sem enfrentar a correnteza.

Os cochos eram cercados de madeira instalados sobre tonéis que permitiam à estrutura acompanhar as subidas e descidas do nível da água sem danos para as instalações e com proteção aos banhistas.

A Natação nos cochos só foi abandonada em 1933, após a inauguração da Piscina Olímpica externa com seus dois grandes tobogãs removidos anos mais tarde. Na área dessa piscina treinavam-se os esportes aquáticos competitivos e famílias e amigos encontravam-se e passavam horas de lazer. Havia também uma pequena Piscina Infantil de cimento com uma ilha e escorregadores ao lado da Olímpica.

No decorrer da história do Clube as piscinas foram reformadas, outras foram inauguradas, reformas aconteceram e a água ganhou aquecimento, o que tem permitido que essa paixão pela água não diminua nem nos dias mais frios do ano.

Fotos: Acervo do Centro Pró-Memória Hans Nobiling

Crianças divertindo-se à beira da piscina em 1969

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Brincadeiras nos cochos na década de 20

Brincadeiras nos cochos na década de 20

Lazer à beira da piscina na década de 50

Lazer à beira da piscina na década de 50

Tobogã da piscina externa na década de 30

Tobogã da piscina externa na década de 30