Perdas olímpicas, cenários que fazem parte do espetáculo

Os primeiros dias de competições gerais nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 produziu um “strike” nas esperanças de vários atletas. Entre eles os Pinheirenses, Arthur Nory, Nathalie Moelhausen, Gabriela Chibana e Eric Takabatake. Até a nação mais poderosa do mundo olímpico, os Estados Unidos, sofreu um raríssimo apagão de medalhas, ficou sem nenhuma nas primeiras 24h dos jogos, pela primeira vez em 49 anos.

Um dos grandes fantasmas das competições olímpicas é a eliminação precoce. Acontece nas melhores famílias. Basta lembrarmos que o número um do Tênis, Novak Dojkovic caiu na primeira rodada nos Jogos Rio 2016, frente ao argentino Juan Martin Del Potro.

A maioria dos atletas encerram o sonho olímpico na primeira oportunidade porque o nível das competições é alto demais. Um bom grupo sucumbe à falta de concentração, quando entram no clima de uma competição de vida ou morte já é tarde demais.

A decepção da derrota é sempre potencializada pelo tamanho do esforço na preparação. Os atletas treinam quatro anos, cinco no caso de Tóquio, e podem voltar para casa em segundos depois de entrar na disputa, como é o caso de quem perde nas eliminatórias dos 100m rasos.

O implacável sorteio de Chaves

Um vilão pouco lembrado, que ontem dizimou muita gente nossa, foi o sorteio das chaves de competição. Nathalie enfrentou uma rival, a italiana Rosella Fiamingo, que já foi bicampeã mundial, contra quem poderia fazer a final da Espada na competição de Esgrima, caso o sorteio de chaves fosse diferente.

Gabriela Chibana após vencer sua primeira luta em 14 segundos, também teve uma dura batalha no segundo combate devido ao sorteio das chaves, enfrentando a número um do mundo, Distria Krasniqi  que na sequência foi campeã dos Jogos de Tóquio, para quem perdeu por Ippon.

A Larissa Pimenta também teve dificuldade após o sorteio, pois enfrentou a bicampeã mundial, Uta Abe, nas oitavas de final que acabou levando o Ippon.

Todo vencedor precisa um pouco de sorte!

Todo campeão é antes de tudo um sortudo. Nos Jogos Olímpicos o nível de sorte necessário para uma medalha é enorme e começa pelos sorteios das chaves. Mas toda essa experiência os deixarão mais fortes.

A família pinheirense agradece todo empenho e superação dos atletas!