Ginasta pinheirense Francisco Barreto Jr., ganha de presente o skate que Pâmela Rosa usou para competir no Japão
Uma das coisas que torna os Jogos Olímpicos um evento esportivo tão grandioso, é justamente o fato de reunir em um único evento as disputas de tantas modalidades diferentes. E se isso já faz brilhar os olhos dos telespectadores, imagine então para quem vivencia esse momento de perto?
Nesta edição, por conta de todas as restrições e protocolos necessários, por conta da pandemia, muitas coisas funcionaram de forma diferente.
A própria abertura, que é um momento de grande confraternização onde os atletas de toda a delegação brasileira se encontram e também interagem com outras delegações, não foi possível. A “casa dos atletas”, a Vila Olímpica, também não está tão movimentada como de costume. Mas todos estes detalhes não impedem que os competidores acabem se encontrando e interagindo com outros, que muitas vezes eles admiram e acompanham a trajetória.
Integrando a equipe masculina da ginástica brasileira, Francisco Barreto Jr. foi para o Japão disputar a sua segunda Olímpiada e além de voltar para casa com mais experiência na bagagem, também voltou com um volume a mais, um objeto valioso, do qual com certeza não venderia por nenhuma quantia. Chico ganhou de presente o skate de ninguém menos do que a campeã mundial (2019) do skate street, Pâmela Rosa. Também não se trata de qualquer skate, mas sim o que Pâmela usou para competir na etapa de classificação, nas Olímpiadas.
Francisco que é um entusiasta dos esportes e fã declarado do skate, considerando a sua segunda modalidade favorita, depois da ginástica artística. Ele encontrou com Pâmela pelos corredores de onde os atletas ficam alojados e não perdeu a oportunidade de ir falar com ela. Como forma de demonstrar sua admiração Chico ofereceu para a skatista um “pin”, já que é uma prática comum entre os atletas trocarem pins, como uma lembrança da competição. Para sua surpresa, em troca do pin Pâmela ofereceu o seu skate de presente.
Essa ligação de Chico com o skate já é antiga, pois apesar de ter começado a praticar ginástica cedo, por volta dos 7 anos, lá em sua cidade natal, Ribeirão Preto (SP), sempre gostou de skate e costumava praticava paralelamente. No meio do caminho chegou inclusive a dar uma pausa na ginástica e se dedicar ao skate competitivamente, isso entre os seus 11 a 13 anos. Mas acabou tendo uma nova oportunidade na ginástica e resolveu voltar. A partir dali mudou-se para capital paulista, onde sua carreira de ginasta deslanchou.
Foto e vídeo do arquivo pessoal do atleta