Até o próximo dia 18 de abril, os judocas do E.C. Pinheiros que irão representar a Seleção Brasileira de Judô nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, estarão em um Camping de treinamento internacional, que acontece na cidade de Pindamonhangaba-SP.
Beatriz Souza, Larissa Pimenta, Willian Lima e Rafael Silva, o Baby, além de se preparem intensivamente para as Olimpíadas e as próximas competições nacionais que virão, aproveitaram a oportunidade para contar um pouco mais sobre as questões de fora do dojô. Confira o que cada um disse.
Por fora do Dojô – Beatriz Souza: A conquista da vaga Olímpica, é uma história de persistência, resiliência e Perseverança.
Paris representa…?
“Um sonho”.
Um atleta de outro esporte e porque ?
“Arthur Nory, eu adoro ele. Desde que entrei no Clube, desde que nos conhecemos, ele super me abraçou, a gente se dá super bem”
Nos bastidores, qual o judoca mais resenha ? – Contar uma história?
“O Baby (Rafael Silva). Ele sempre tem uma piadinha, uma história para contar. Ele conta as quando começou no judô, da época de projeto, é muito engraçado”.
Desta caminhada até Paris, qual Momento especial que você quer contar para as futuras gerações?
“Eu acho que a luta que foi em relação ao ciclo passado (Tóquio 2020) e a conquista da vaga neste. É uma excelente história de persistência, resiliência e perseverança, e continuar lutando”
Do Código moral do Judô:
Cortesia
Modéstia
Coragem
Respeito
Honestidade
Autocontrole
Honra
Amizade
Qual é fundamental em Paris e porquê?
“Coragem. Acho que independente da situação temos que ter coragem para enfrentar ela, e a gente sabe que temos recursos para isso”
Recado para a família ?
“Espero trazer muito orgulho, e honrar o nome da minha família, o nome dos meus pais, que tanto lutaram para me dar a melhor educação possível. Me colocaram nesse mundo, né (risos), então em busco o máximo dar orgulho para eles”
Recado para a Torcida Pinheiros ?
“Torçam por mim, estamos juntos e eu quero muito trazer essa medalha para o Pinheirão”.
Por fora do Dojô: Larissa Pimenta conta sobre a “fugida” para a Torre Eifel em Paris
Paris representa… ?
“Esperança”
Um atleta de outro esporte e porque ?
“Naomi Osaka, Tênis. Acho ela incrível, o jeito que ela é, como lida com as coisas, a frieza dela. Ela é sensacional”.
Nos bastidores, qual o judoca mais resenha ? – Contar uma história?
Ellen Froner. Ela é terrível (risos). Uma vez estávamos em Paris, foi quando começamos a fazer viagem pela Seleção Adulta. E tínhamos que pedir autorização para poder sair, passear, para poder fazer qualquer coisa. Nos sentimos adultas, porém ainda não éramos.
Então, armamos uma saída para a Torre Eiffel. Éramos proibidas de sair, mas aí ela (Ellen) perguntou para a doutora o caminho da Torre Eiffel, depois, confirmamos com o fisioterapeuta e escrevemos tudo no papel.
No dia seguinte, que era o último em Paris e tínhamos que ir embora as 9h da manhã, eu e a Ellen acordamos as 4h da manhã, fizemos cabelo, chapinha, colocamos o melhor look, e fomos para a Torre de metrô.
Estava um frio gigantesco. Nunca senti tanto frio na minha vida. Fomos escondidas, tiramos um monte de foto, arrasamos demais.
Voltamos as 7h30/8h conforme combinado. Vimos o amanhecer do sol em Paris. Mas antes disso, já estávamos sem dinheiro, tivemos que pedir um café expresso numa cafetería para utilizar o wi-fi.
De volta ao hotel, colocamos a roupa da Seleção e estávamos pronta para seguir a programação. Mas, aí a Ellen vai e posta no twitter as fotos, com uma legenda ‘nada como uma amizade para fazer umas loucuras’.
Só que aí o Neilson, que era o a antigo gerente da CBJ mexe muito no twitter, aí ele viu e perguntou para ela: ‘Que loucura foi essa?!’
Fizemos tudo escondidas e ela posta no twitter. Aí o Neilson brigou com ela e na época ela justificando: ‘É que a gente… -A gente quem? Questionou o Neilson. ‘Eu e a Larissa’ respondeu Ellen aí acabou ferrando pra mim também.
Essa foi uma das maiores loucuras”.
Desta caminhada até Paris, qual Momento especial que você quer contar para as futuras gerações?
“Quero contar sobre acreditar que tudo é possível”
Do Código moral do Judô:
Cortesia
Modéstia
Coragem
Respeito
Honestidade
Autocontrole
Honra
Amizade
Qual é fundamental em Paris e porquê?
“Coragem. Porquê é preciso ter”
Recado para a família ?
“Agradecer por ser tudo na minha vida, por me motivar, por me fazer quem eu sou e acima de tudo, colaborar para ser a pessoa que sou hoje”.
Recado para a Torcida Pinheiros ?
“Agradecer por ter me acolhido, eu cresci no Clube, aprendi a fazer judô no Clube, é um lugar especial, sou muito patriota com ele. Sinto como minha familia, que me ajuda a melhorar a cada dia”
Por fora do Dojô: Willian Lima – Seguindo os conselhos de Alison dos Santos, e indicando os caminhos para as novas gerações.
Paris representa… ?
“Inicio do maior sonho e objetivo”
Um atleta de outro esporte e porque ?
“Alison dos Santos. Já teve varias vezes que eu estava desmotivado e conversei com ele e ele me animou. ‘Chaveca o momento, chega lá, faz o que você ama, tem que relaxar’. Então, é um cara que eu conheço há um tempo e tenho bastante consideração”.
Nos bastidores, qual o judoca mais resenha ?
Judoca mais Resenha são: Phelipe Pelin e Rafael Buzacarini.
Desta caminhada até Paris, qual Momento especial que você quer contar para as futuras gerações?
“Quero deixar um conselho que até o Alison dos Santos me deu. Quando somos mais novos pedimos para Deus, ou para nossa crença, para chegar lá e as vezes, quando a gente chega, travamos, ficamos nervosos. É o que você ama, é o que você pediu, então faça com alegria, é aonde você queria estar”
Do Código moral do Judô:
Cortesia
Modéstia
Coragem
Respeito
Honestidade
Autocontrole
Honra
Amizade
Qual é fundamental em Paris e porquê?
“Autocontrole. Ter a cabeça no lugar, não deixar ser intimidado. Junto com isso, saber que qualquer adversário que está ali, seja número 1 ou número 100, tem que dar tudo de si, não pode guardar energia”.
Recado para a família ?
“Seria um recado para minha bisavó, ela era japonesa, mas já não está mais aqui conosco. Para ela eu sempre fui um orgulho muito grande, de guardar todos os meus jornais e tudo.
Então, queria dizer que eu consegui chegar lá! Sei que era um sonho meu, dela, da minha família inteira. Sei que ela estaria orgulhosa se estivesse aqui”.
Recado para a Torcida Pinheiros ?
“Agradecer por todo o apoio que eles mandam sempre. Desde que entrei no Clube, e vejo as vans com os nomes dos medalhistas olímpicos, não vejo a hora de participar deste seleto grupo e ter meu nome marcado”.
Por fora do Dojô: Rafael Silva: o caminho final de uma jornada competitiva
Paris representa… ?
“Um propósito. O caminho final de uma jornada competitiva”
Um atleta de outro esporte e porque ?
“Ayrton Senna. Era um cara que estava disposto a fazer tudo para dar o melhor, muita resiliência, vontade. É um exemplo legal”.
Nos bastidores, qual o judoca mais resenha ? – Contar uma história?
“Kitadai. Ele fazia uma brincadeira: Quando a gente morava em alojamento em que ele apagava as luzes do corredor, batia na porta dos caras e ficava ajoelhado e quando a pessoa abria ele ia para cima, para dar um susto na galera, era engraçado”.
Desta caminhada até Paris, qual Momento especial que você quer contar para as futuras gerações?
“O dia a dia é o que mais pega. É difícil, mas quando você chega no final é bem recompensador. Neste ciclo tive uma medalha em mundial, e as maiores lembranças será com a galera no dia a dia, treinando, sofrendo junto, e comemorando quando sai medalha também”.
Do Código moral do Judô:
Cortesia
Modéstia
Coragem
Respeito
Honestidade
Autocontrole
Honra
Amizade
Qual é fundamental em Paris e porquê?
“Coragem. Tem que ter coragem para continuar lutando, dar o melhor de si e indo para cima”.
Recado para a família ?
Gratidão. Agradecer nos bons momentos e também nos ruins.
Recado para a Torcida Pinheiros ?
“Também de gratidão. Que me apoia para caramba, principalmente a molecada que está comigo ali no treinamento, preparadores físicos, fisioterapeutas. Então agradecer esse caminho que a gente construiu junto e chegar no tatame ali e se divertir, dar o melhor de mim e poder representar a todos”
