Paraibano treina para buscar o terceiro ouro em Paris
Petrúcio Ferreira, atleta do Esporte Clube Pinheiros, atual bicampeão paralímpico e recordista mundial (T47), conquistou mais um feito em sua brilhante carreira no atletismo. Sua marca nos 100 metros, de 10s29, entrou no livro dos recordes, o Guiness world Records (GWR).
Também atual campeão pan-americano, feito conquistado no ano passado em Santiago, Petrúcio é uma das esperanças brasileiras na paralimpíada. O atleta do ECP, que bateu seu próprio recorde na prova – era de 10s42, quebrado em 2022 – entrou no livro dos recordes por ficar apenas Os71 da marca do fenômeno jamaicano Usain Bolt (9s51), alcançado no Mundial de Atletismo de Berlim, em 2009.
Atleta paralimpico do ECP, o mais veloz do planeta, vem colecionando feitos. Treinando em João Pessoa, na Paraíba, onde nasceu, e não esconde o orgulho de ser paraibano, inclusive comemorar suas conquistas com o chapéu de cangaceiro, vai em busca da terceira medalha olímpica. Ele foi vencedor em 2016, no Rio e repetiu o ouro em Tóquio, em 2021.
“Hoje sou um Petrúcio mais experiente, mais cabeça. Estou focado nos treinamentos em João Pessoa e espero conseguir os resultados nas competições que ire participar, inclusive em Paris”, disse o atleta do Azul e Preto.
A categoria de Petrúcio, T47, é para atletas com deficiência nos membros superiores. Ele perdeu a mão esquerda em uma máquina de moer capim quando tinha dois anos, em sua cidade natal, São José do Brejo do Cruz, Paraíba. Antes do atletismo, queria ser jogador de futebol.
