Nesta terça (21) equipe sub-21 conquistou o vice-campeonato estadual; adulto garantiu a medalha de bronze
São Paulo (SP) – O Pinheiros fechou a série final melhor de três jogos do Campeonato Paulista Sub-21 nesta terça-feira contra o Aciseg Guarulhos, que venceu duas partidas por um gol de diferença (28 a 27 e 32 a 31) e ficou com o título estadual. O Pinheiros, que lutava pelo bicampeonato, venceu o segundo jogo por 35 a 25. O central Tarcísio, artilheiro das finais, foi escolhido mais uma vez o melhor da partida.
Davi Langaro, que a exemplo de Tarcísio também defende o time adulto, avaliou a temporada pinheirense. “Foi um ano atípico, jogamos em apenas quatro meses o que costumamos jogar em nove, o que gerou muitas lesões. É importante exaltar que o time não deixou de lutar em nenhum momento e fizemos o máximo possível”, enalteceu Langaro.
“Considerando-se as circunstâncias, não terminamos o ano como derrotados, mas sim como uma equipe se superou”. Os quatro jogos que perdemos na temporada, entre o adulto e o sub-19, foram por diferença de um gol, nos detalhes. Para o próximo ano, com certeza vamos reformular a maneira de trabalhar para não chegarmos às finais dos campeonatos com meio time machucado. O ano de 2022 será diferente assegurou Langaro.
Adulto é bronze – Surpreendido pelo Corinthians na semifinal, o Pinheiros ficou com a terceira colocação no Paulista Adulto, superando a FAE Osasco por 29 a 19. O armador Panda, despedindo-se das quadras, foi eleito o melhor da partida. O título ficou com o Unitau Taubaté, que venceu o Corinthians Vegus, de Guarulhos, na final por 34 a 24.
O ténico Sergio Hortelan gostaria que o time estivesse na final, mas sabe que, em uma temporada atípica, houve muitas interferências. “O nível da competição é elevado e sempre tivemos muita rivalidade com Guarulhos. Sete atletas do adulto se machucaram e ainda precisamos jogar um ano em apenas um semestre. É uma quantidade absurda de jogos”, lamentou Hortelan.
“Em uma condição como essa, o estresse, o desgaste as lesões se tornam inevitáveis. É muito cansativo. Lutamos e fizemos o que era possível, mas perdemos a semifinal por um gol. Agora vamos reformular a equipe. Panda parou, Tarcísio vai para a Espanha. Vamos continuar promovendo os atletas da base e, quem sabe, buscar alguns reforços”, previu Hortelan.
Emoção na despedida – Em clima de amizade e gratidão, Felipe Santaela, o Panda, despediu-se das quadras após oito anos de Pinheiros. “Foi uma decisão difícil, mas eu precisava dar um passo adiante. O handebol foi a minha vida durante todos esses anos. Agora vou aprender a viver uma nova realidade”, afirmou Panda com o bronze no peito e o título de melhor da partida.
“O Pinheiros significa tudo para mim. Foi onde joguei durante praticamente toda a minha carreira, clube que me ajudou na formação como esportista e como pessoa. Sou grato a todos que fizeram parte dessa trajetória. Vou levá-los comigo para sempre. Agradeço também à minha família, que sempre me apoiou e me acompanhou. Vou começar a estagiar e trabalhar na minha área de estudo, Economia”, reverenciou Panda, o gigante pinheirense em seus dois metros de altura
Foto: bronze no Estadual (ECP / Fábio Andrade)