As meninas da Equipe Azul e Preta venceram o Corinthians Guarulhos por 28 a 20 neste domingo no Poliesportivo Henrique Villaboim
São Paulo (SP) – O Pinheiros é tricampeão paulista feminino de handebol. Conquistou o terceiro título consecutivo com a vitória sobre o Corinthians Guarulhos por 28 a 20 (14 a 9) neste domingo (19) no Henrique Villaboim, no terceiro jogo da série final, após uma vitória para cada equipe como visitante. A partida decisiva foi um pouco mais tranquila para o Pinheiros, que manteve vantagem segura, acima de quatro gols na maior parte dos 60 minutos.
O Pinheiros impediu desde o início que o Corinthians “gostasse” do jogo, uma vez que o alvinegro vinha embalado pela vitória da véspera, o que adiou a conquista do Handebol Azul e Preto. As pinheirenses mantiveram a partida sob controle e o adversário valorizou o tricampeonato, ao ponto da goleira Geandra, do Pinheiros, ser escolhida a melhor do jogo. A pivô Mari Araújo foi a artilheira da final com oito gols. Maryanna e Duda, marcaram sete gols cada.
“Estou muito feliz por ter ajudado o meu time da melhor forma possível. Consegui encaixar meu jogo. Depois de um ano muito difícil por causa da pandemia, a equipe mereceu esse título. Treinei muito para chegar em forma à decisão. Neste ano também fui convocada para a seleção júnior. Posso dizer que 2021 é uma história com final feliz”, comemorou Geandra.
Nos três títulos, o rival na decisão foi a equipe de Guarulhos, em 2018, 2019 e 2021. Desconsiderando-se o torneio apenas simbólico de 2020, devido à pandemia e também vencido pelo Pinheiros, que nessa condição seria difícil. Em 2017 as pinheirenses ficaram com o vice-campeonato na final contra São Bernardo.
Temporada de superação — Com dois títulos, no Paulista e na Liga Hand, e bronze na Liga Nacional, o time do técnico Alex Aprile fez uma temporada de superação diante do acúmulo de jogos provocado pela pandemia. “Nosso grupo é muito jovem, por isso, dois títulos em três competições não é ruim, mas também não é o ideal”, avaliou o exigente treinador do Pinheiros.
“Em 2022 precisamos retornar à final da Liga Nacional, é o torneio que garante vagas nas competições internacionais. Sabemos, porém, que é sempre possível perder atletas para outros países. Nossa base é forte e o objetivo é manter as meninas no clube para que elas possam evoluir com a gente”, desejou Aprile.
A pivô Mari Araújo foi a artilheira da final com oito gols. Maryanna e Duda, marcaram sete gols cada. Aprile levou o Pinheiros à quadra com Geandra, Mari Araújo, Maryanna, Nicole, Bidi, Duda e Ana Cláudia. Também entraram no jogo do título, Luara, Rafaela, Thais, Lívia e Larissa.
Fotos: Alê da Costa / Portrait