Rafael Silva, o Baby, Willian Lima, Rafael Buzacarini, Larissa Pimenta e Beatriz Souza compõem a equipe da Seleção Brasileira
Os judocas do E.C. Pinheiros embarcam dia 25 para a Terra do Sol Nascente para o último e mais tradicional Grand Slam do ano: Tóquio, no Japão, que acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro. Apenas Rafael Silva, o Baby, já encontra-se no continente asiático.
Na seleção masculina, além de Baby na categoria +100kg, são os representantes: Rafael Buzacarini na categoria 100kg; e Willian Lima na categoria 66kg.
Na seleção feminina, Larissa Pimenta na categoria 52kg e Beatriz Souza + 78 kg, vestem o quimono em busca de uma medalha. Esta etapa do Grand Slam é considerada por muitos judocas como a mais difícil de todo o circuito, já que o Japão, além de ser muito tradicional no esporte, pode inscrever até quatro judocas por categoria.
Rafael Silva, o Baby
“Com certeza é a etapa mais difícil do circuito. Acho que a principal característica dessa competição é o nível técnico de lutas no solo, que é um ponto muito forte do Japão, sendo com atletas vindo da base ou já medalhistas em diversas competições”, comentou Rafael Silva, para a CBJ (Confederação Brasileira de Judô). O atleta do Azul e Preto, inclusive, foi o brasileiro que mais chegou longe nos Grand Slam do Japão, conquistando duas medalhas de prata. Beatriz Souza também subiu ao pódio em 2019.
Larissa Pimenta
Medalhista de ouro nos Jogos Pan Americanos em Santiago, Larissa Pimenta também considera o Grand Slam de Tóquio um dos mais difíceis, mas que lutará para ter um ótimo desempenho. “Estou muito animada, venho motivada e confiante para fazer um bom resultado. Quero desfrutar, fazer o que eu gosto e ter um bom desempenho”, comentou a judoca.
Rafael Buzacarini
Rafael Buzacarini, que conquistou a medalha de prata no Open da Austrália há duas semanas, também falou sobre suas metas em Tóquio. “É uma competição muito importante, a mais tradicional do circuito internacional e as expectativas são as melhores possíveis. Estarei lutando de igual para igual com os melhores atletas e se possível trarei também uma medalha para o Brasil”, projetou.
Beatriz Souza
“Estamos bem preparados, vindo de bastantes competições. É o último do ano, uma competição gostosa de lutar, onde os principais judocas do ranking estão lá. Então vamos com a expectativa de trazer um ótimo resultado e fazer grandes lutas”, disse a judoca.
Willian Lima
“Estou indo projetando algumas expectativas para Paris-2024. Será uma competição tão dura quanto as Olímpiadas, o “Top oito” da minha categoria estará lá. Como é um país tradicional, todos os atletas querem um pedacinho do Japão. Eu, assim como os outros, estamos indo em busca da medalha de ouro e nada melhor do que fechar o ano com o melhor resultado e iniciar o próximo com as expectativas lá em cima”, finalizou o judoca.