No pódio, os judocas conquistam duas medalhas de prata para o Brasil e terminaram a competição na categoria pesos pesados no top 10
No último sábado,19, os atletas brasileiros de Judô da categoria de pesos pesados, Rafael Silva, mais conhecido como “Baby” (+100kg) e Beatriz Souza (+78kg), encerraram suas participações no campeonato internacional Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, com direito a duas medalhas de prata. Ambos derrotaram seus oponentes em todas as disputas preliminares, perdendo somente nas finais da competição.
Somado ao resultado satisfatório de outros judocas participantes como Rafaela Silva, Thayane Lemos, Vinícius Panini, e Camila Yamakawa, o Brasil alcançou o 10º lugar no quadro geral de medalhas.
Em 2022, esta é a primeira competição dos judocas após a participação nas Olimpíadas de Tóquio. Baby, de 34 anos, continua carregando o título de melhor peso pesado do Brasil e um dos melhores do mundo, chegando ao Grand Slam de Tel Aviv como favorito na 2ª posição do ranking mundial IJF e 1ª do torneio, derrotando o alemão Losseni Kone, por waza-ari, e o cubano Andy Granda nas punições. Ao chegar na final, reencontrou seu antigo oponente, o georgiano e atual vice-campeão olímpico, Guram Tushishvili, para quem perdeu por três punições na luta.
Já Bia, de 24 anos, se mostrou uma das grandes revelações do Judô brasileiro nas últimas Olimpíadas, e também ocupa o seu lugar entre as melhores do mundo. No Tel Aviv, a judoca iniciou a competição na 2ª posição do ranking mundial, e dependeu de dois combates para chegar à decisão. Na luta de estreia, derrotou Nazgul Maratova com waza-ari e o ippon por imobilização. Na semifinal, venceu a anfitriã Raz Hershko e na final, lutou com a francesa Romane Dicko, número um do mundo, para quem perdeu por imobilização até o ippon.
A equipe brasileira de Judô retornará ao Circuito Mundial no dia 25 de março para disputar o Grand Slam de Tbilisi, dessa vez, na Geórgia. Entre os dias 08 e 28, os judocas se reunirão para treinar em campo na companhia de outros países como França, Bélgica, Argentina e Chile, em São Paulo.
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Fotos: Gabriela Sabau/IJF
