O final da noite em Tóquio trouxe a maior conquista da Ginástica Artística Feminina do Brasil, com a medalha de prata de Rebeca Andrade. Foi a primeira medalha olímpica das meninas da Ginástica Artística. A paulista de Guarulhos transformou a história do esporte num “Baile de Favela”, música da sua rotina em Tóquio. Recebeu a torcida da maior ginasta do mundo, Simone Bailes, o respeito das adversárias e agora a admiração de todos os Brasileiros.
O ouro da prova individual geral, ficou com a norte-americana, Sunisa Lee e o bronze com a russa Angelina Melnikova. A nota de Rebeca sofreu um desgaste com duas minis falhas no solo, dava para chegar no ouro, mas a prata de uma atleta que sofreu com três cirurgias e representa a alma Brasileira como poucas é mais do que suficiente para consagrar Rebeca e dar um novo impulso para a ginástica brasileira.
“Essa medalha não é só minha, é de todo mundo. Sou muito grata a todos que fizeram parte da minha trajetória. Obrigado Galera”, disse ela após o pódio.
Rebeca reagiu com ampla maturidade à desistência de Simone Biles. “Não foi nada negativo. Afinal de contas os atletas não são robôs. Foi a decisão mais sábia que ela podia tomar. Com a cabeça não se brinca. Todo mundo sabe que ela é a melhor. A desistência aqui não faz diferença.”, disse a brasileira.
Com a prata de Rebeca o Brasil sobe para a 17ª posição no quadro de medalhas e a ginástica artística feminina do Brasil ao paraíso.
Veja como foi a apresentação de Rebeca ao som de Baile de Favela
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Foto: Ricardo Bufolin / CBG